Passar por um aborto espontâneo é um momento delicado na vida de uma gestante. Ele pode trazer sentimentos de culpa, fracasso, dor, sofrimento e, até mesmo, depressão. Muitas vezes, um aborto é vivenciado como um luto. Quase sempre a mulher não pode fazer nada quanto a esse acidente natural.
O melhor é não tentar encontrar “culpados”. Algumas terapias, como acupuntura, psicoterapia e massagens, entre outras, podem ajudar a combater os períodos mais difíceis. Também é importante não guardar para si a dor e o sofrimento. Expressar seus sentimentos com o parceiro, comentar sobre sua experiência tanto quanto possível pode ser benéfico.
A mulher vai encontrar muitas outras que passaram pelo mesmo acontecimento e ouvir outros relatos que podem ajudar a transpor mais conformada esse delicado momento. O melhor é dar uma pausa na busca pela realização do sonho de ser mãe. Quando se sentir pronta para tentar engravidar novamente, o ideal é conversar com seu médico e, juntos, definirem a preparação para uma nova tentativa. Pode ser complicado, mas o ideal é não se preocupar que o aborto vai acontecer novamente.
Mesmo que seja possível minimizar os riscos de um aborto espontâneo nada nem ninguém pode evitar um aborto espontâneo. Não há nenhum remédio milagroso. É tentar relaxar e ter em mente que as chances de você repetir um aborto espontâneo são mínimas. Uma dica importante é conhecer as técnicas de reprodução assistida e, até mesmo, passar por exames de fertilidade mais apurados. Certificando-se que é possível alcançar a gravidez pelas técnicas de fertilização in vitro, a questão emocional que envolve uma gravidez pode não influenciar em uma futura gestação. Caso contrário, as opções de reprodução assistida estão ao seu alcance.
O sonho de ser mãe não precisa ser descartado.
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